segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Rivalidade Religiosa

Fanatismo

Nos dias atuais onde cada um defende seus interesses em beneficio próprio sem se importar com a opinião e o respeito alheio, as pessoas, contudo contribuem para um preconceito desenfreado perante a sociedade. Umas das discussões que sempre deu muito que falar, mas que ninguém chega á uma conclusão uniforme por pensar diferente é a religião.
Para isto, algumas opiniões foram dadas a cerca do assunto, com depoimentos de partes distintas. Podemos notar uma singela pitada de opinião no geral de cada um, mas sempre no fundo pendendo ao seu próprio parecer do que seguem. A dona de Casa Anelise Santos, que faz parte da igreja católica como ministra atuante da cidade de Primavera-SP destacou. “Creio que há sim certa rivalidade entre religiões, pessoas que acreditam que a religião deles é a correta, somente a forma de eles agirem é a certa. Sempre cresci observando os evangélicos querendo nos convencer dessa mudança”.
Anelise comentou ainda, “Cada um deve respeitar a crença do outro, creio na igreja que o próprio Jesus criou, e não somente em uma que está acontecendo o milagre, afinal milagres acontecem todos os dias, de dentro para fora de cada um de nós que crê em Deus independente de nossas religiões”, afirma.
Em contrapartida o estudante João Vitor, evangélico de Santo Anastácio-SP da igreja Assembleia de Deus argumentou, “Penso que o preconceito e a rivalidade nos dias de hoje existe sim, mas está bem mais sutil do que antigamente e vem perdendo força a cada dia, o que nos difere dos católicos e o que não concordamos são as adorações aos santos, imagens e esculturas. Em relação ao preconceito eu nunca sofri explicitamente, entretanto é comum ouvir sarcasmos (piadas) no meio secular, redes sociais e tvs que colocam os pastores como milionários, e afirmam que ter fé é algum tipo de alienação”.
Em meio às discussões calorosas sobre este assunto que mexem com a sociedade desde que o mundo existe. O filósofo professor da faculdade Uniesp de Presidente Prudente-SP Júlio César Gonçalves, comenta, “As religiões estão vinculadas á natureza humana (que é biológica, mas também cultural), e por isso não pode ser impedida de sua manifestação. O diálogo religioso garante a fundamentação da fé, bem como o esclarecimento de equívocos, como disse o filósofo Voltaire “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disse, mas defenderei até a morte o direito de você dize-las”.

 Já para a Psicóloga Bianca Oliveira Garcia da Silva, graduada em psicologia e pós-graduada em saúde mental, comentou, a partir do momento que alguém coloca em questionamento algo que você acredita e tem como verdade, ocasiona um conflito interno e por própria defesa tende ao distanciamento daquilo que diverge do que você pensa ou acredita. “É comum o sujeito não simpatizar com ideias contraria a dele, uma vez que, para seu ego isso é desconfortante. Nesse sentido, se acaso a determinada religião prega valores diferentes daqueles que o sujeito crê, ele não participa e também não permite que ninguém adere, Sempre queremos ter razão, as pessoas se fecham numa verdade absoluta, o que se deve ter muito cuidado, pois certas doutrinas podem alienar o praticante”, afirma.
Matéria produzida pelo aluno  do 6º termo de Jornalismo, Anderson Silva, sob a supervisão da docente Flávia Arenales

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