quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cirurgia bariátrica agora pelo SUS

Dúvidas e benefícios da cirurgia bariátrica


 O Brasil esta no 5° lugar no ranking de pessoas obesas. Algumas já fizeram de tudo, porém não conseguem emagrecer. Em último caso, optam pela cirurgia bariátrica mas, quais são os riscos, cuidados e quem pode fazer?
Segundo o Dr. Fernando Leal Pereira, Cirurgião do aparelho digestivo, a cirurgia é indicada para pessoas obesas com Índice de Massa Corpórea, (IMC), acima de 40 exclusivamente, ou entre 35 e 40 associados com problemas de saúde como, cardiopatias, diabetes, linfedema, apnéia do sono, entre outras. ''Todos precisam ter histórico de obesidade por pelo menos cinco anos, insucesso em tratamento clínico por dois anos e liberação de um psicólogo e nutricionista''.
Para a Dona de casa, Monique Evellyn Bassan, 27 anos, que já chegou a pesar 127 kg, a cirurgia não é a única forma, mas pra quem já tentou de tudo e não alcançou o objetivo para emagrecer, seria a opção.
 Monique afirma que tem medo de fazer a cirurgia. ''Tenho receio por saber que pessoas já morreram, pois pegaram infecção depois do procedimento''.
Dr. Fernando afirma que o maior risco é o de óbito, que é em torno de 0,2%. ''A embolia pulmonar e infecção abdominal grave (sepse) por fístulas norteiam as maiores causas destes. Outros riscos como infecção de ferida operária (em cirurgias abertas) são mais frequentes porém de gravidade infinitamente menor''.
Para a estudante, Keila Cordeiro que tentou várias dietas, tomou remédios controlados e gastou muito dinheiro com tratamentos estéticos, a cirurgia seria a última opção. ''Me vi com 22 anos e pesando 130kg, com muitos problemas de saúde por conta do peso, e como já tinha tentando de tudo e não havia funcionado resolvi optar pela operação. Foi quando entrei na fila do sistema único de saúde, SUS para operar''.
Dr. Fernando completa que os pacientes passam por exames laboratoriais como qualquer cirurgia, fazem avaliação cardiológica, pneumológica, fisioterápica, endoscopia e ultrassonografia abdominal para o preparo cirúrgico. Após a cirurgia, os pacientes devem respeitar as orientações medicas e principalmente nutricionais devido a restrição em volume a ser ingerido.
Antes e depois da cirurgia, Keila Cordeiro fez uso de um aparelho para melhorar a respiração. Após o procedimento usou uma faixa na barriga que dava segurança para andar com pontos e dreno.
Fora estes cuidados, Keila comenta que durante os quatro  primeiros meses pós cirurgia, passou por uma reeducação alimentar. ''No primeiro mês fiz uma dieta de líquido, tomava também um suplemento alimentar e fazia uso de omeprazol e ranitidina. O segundo mês já foi introduzido uma comida mais papinha, e aos poucos fui voltando a comer normalmente''.

A estudante atualmente faz uso de vitaminas via oral e toma uma injeção de citoneurin (analgésico e anti-inflamatório) a cada três meses.
Cordeiro perdeu 60 quilos e afirma que tem mais qualidade de vida. Sua alimentação hoje é normal como de qualquer pessoa. ''Me alimento de  tudo que tenho vontade mas em quantidade menor.  Não tenho mais os problemas de saúde que tinha devido ao excesso de peso. Foi a melhor coisa que já fiz na vida''.
''Vejo cada vez mais pacientes que realmente precisam ser operados tendo os benefícios que a cirurgia oferece. Mudamos não só os hábitos como também atribuímos uma melhora significativa na qualidade”,  finaliza Dr. Fernando Leal Perreira.

Matéria produzida pelo aluno  do 6º termo de Jornalismo, Hélio César Santana, sob a supervisão da docente Flávia Arenales



quarta-feira, 4 de junho de 2014

Floral e estampas são tendência da coleção Outono/Inverno

As peças da nova coleção atendem a todos os gostos e estilos
O Desing de Moda Ed Bordignon, 29,diz que nesta estação, estão em alta desde as calças flare com bocas mais amplas estilo anos 70, até as skinnys com ênfase nos tecidos estampados. Ele diz que a proposta “western”, tem as franjas que estão presentes desde a vestimenta até os acessórios. “Os moletons tomam mais espaço no guarda roupa feminino e entram com a modelagem nos vestidos, blusas, saias, shorts e também nos macacões.”
Comenta sobre os recortes, cortes a laser e também as fendas, estão presentes em alguns detalhes, toma espaço nas peças mais fechadas, tornando a peça mais sexy. Na estamparia, as cores mais usadas são sóbrias e frias. O floral toma conta desta estação.
“A peça icônica dos anos 90 volta com todo poder, as jardineiras, desde os mais curtos até os mais compridos. O todo poderoso pied de poule ou pé de galinha aparece de maneira mais atual e desconstruída. A peça de desejo desta temporada será o suéter, do básico ao cool, aparecendo com pontos mais abertos, dando um estilo mais despojado. Os vestidos de modelagem mais larguinha, ajudam a esconder imperfeições, com inspiração “gypsy”, combinados com botas de cano, que tem influência no movimento hippie e também boêmio, deixando despojado e também charmoso o estilo. Com inspiração college, punk e grunge dos anos 80/90, surge uma modelagem mais clássica, e deixa o look super atual. O xadrez aparece em novos formatos, como nos vestidos longos em tecidos mais leves e fluidos,” completa o Desing.
A empresária, Bruna Martins, 24, diz verifica as tendências em revistas de moda e televisão, pesquisa de cores e modelagens entre outras coisas.
Esclarece sobre as vendas nessa estação. “São menores em questão de giro. Como o nosso clima é quente há uma maior aceitação nas coleções de verão. Sempre o lojista deve fazer uma pesquisa de mercado, e procurar saber o quanto ele vende nessa estação, o público que ele vai atingir, faixa de preço entre outros detalhes para que haja menos erros e fiquem poucas  peças estocadas ,” finaliza.
A Empresária, Carolina Suiter, 27, fala que o que a motiva a comprar são as tendências. “Penso sempre no que vai cair bem no meu corpo, e, para isso, a ajuda do meu espelho é essencial,” comenta a empresária.
Ressalta que acha o inverno chic e sofisticado, principalmente pelas botas e casacos.
            “O valor máximo, que paguei em uma roupa foi em um vestido que custou 560,00 reais. Nas bolsas eu pago mais caro,” finaliza a empresária.

A dona de casa, Marta Nascimento Queirole, 30, diz que compra na maioria das vezes em lojas de departamento. “Com o preço de uma peça de shopping, compro duas em uma loja popular”, aponta.
“Quando eu quero dar uma modificada nas minhas peças, levo a uma costureira e customiza. Eu considero o consumismo como uma doença a ser tratada, pois muitas vezes é usado como válvula de escape, devido a conflitos emocionais,” comenta Marta.
Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Cristineide de Almeida, sob a supervisão da docente Flávia Arenales