quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Descoberta de um câncer terminal força jovem Americana a optar pela eutanásia



Brittany Maynard tem menos de um mês de vida e lançou uma campanha online para que todas as pessoas do seu país possam morrer com dignidade

Aos 29 anos, recém casada, Brittany descobriu em abril de 2014 que estava com tumor cerebral em fase terminal (glioblastoma fase 4). Após o fato, a americana procurou informar-se junto de especialistas sobre como seria a morte com este tipo de doença e quais as opções. Optou pela eutanásia para morrer com dignidade, evitando uma morte dolorosa.
O primeiro dia de Novembro foi o dia escolhido para morrer. Brittany optou pela data para comemorar o aniversário do marido Dan Diaz, de 42 anos, que acontece dois dias antes, dia 30 de Outubro. Para esse seu último dia, decidiu partir na companhia da mãe, do padrasto, do marido e do melhor amigo, que por sinal é médico. "Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", relata.
Maynard disse que, conforme seu câncer for piorando, ela pode vir a sentir dores terríveis, que mesmo medicamentos mais fortes talvez não sejam capazes de aliviar."Posso desenvolver resistência à morfina e sofrer mudanças de personalidade, além de perdas verbais, cognitivas e motoras", afirmou.
Para a atendente, Luana Cristina Luiz, 26, é uma decisão precipitada por parte da jovem. “Ela não deve desistir de viver assim, como cristã, eu acredito que Deus pode cura-lá, mesmo com o câncer em estado terminal.” Luana afirma que Brittany tem uma chance, porque a medicina esta bastante avançada, e ela poderá reagir ao tratamento. “Eu penso que  está sendo egoísta, não pensa na dor dos seus familiares, principalmente no esposo, afinal ela morrerá dois dias depois do aniversário dele.” finaliza.
Para a atendente, Karine Helena Pelosi de Faria, 25, Brittany precisa ser mais corajosa. "Precisa confiar em Deus, ele tudo pode, até mesmo curar um câncer.” A atendente também questiona a dor que a família sentirá com a perda da jovem." A medicina está avançada,  até remédios para tratamento do HIV (Human Immunodeficiency Virus) já existem. Acredito que ela tem uma chance de suportar e sobreviver, não acho correto acabar com a vida dessa forma." relata.
 Matéria produzida pelo aluno do 6º termo de Jornalismo, Alan Faria, sob a supervisão da docente Flávia Arenales



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