quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Arte é utilizada no combate ao estresse

Pessoas procuram hobby para um momento de prazer
Mulheres e homens encontram na arte uma maneira de fugir do estresse emocional. Usam cores, musicas e sonhos para enfrentar os problemas da vida.
A professora de pintura em tela Marines Dal Pozzo Pilonetto, relata que tem hoje 100 alunos. Todos procuraram a pintura por admirarem a arte, de  cada 3 alunos 2 buscam como fuga do estresse.
A técnica de farmácia Regina Castor de Abreu, 45, conta que desde 2009 pinta quadros. Aprendeu o básico nos finais de semana no projeto Escola da Família que frequentava. Durante dois meses participou do projeto, depois comprou tintas, pincéis, telas e começou a pintar em casa. Já retratou oito obras de arte, na maioria flores e paisagens, elementos preferidos.
Para o psicólogo João Garcia de Campos, é necessário preencher o dia com atividades prazerosas, para que não trabalhe nem durma em excesso. O psicólogo explica que o importante é procurar a atividade que seja do gosto de cada um. Alguns se identificam com trabalhos em madeiras, outros com pintura, crochê ou tricô. “Essas atividades fazem com que a pessoa desenvolva a autoestima, sentindo-se capaz de produzir e consequentemente eleva a valorização diante da família. Possibilita um autocontrole mais eficiente no campo das emoções; combate o sedentarismo beneficiando os aspectos motores. Ainda tem o lado financeiro, pois há muito apreciação pela arte e artesanato pelo público em geral”, garante o psicólogo.
“A hora de pintar para mim é um momento relaxante, onde me esqueço dos problemas e viajo nas cores”, revela Regina que voltou a fazer aulas de pintura.
Marines conta que a evolução do aluno é grande. “A pessoa se transforma. O esposo de uma aluna disse essa semana, ao visitar meu ateliê: “o dia em que a minha esposa vem aqui, é o dia mais feliz dela”. Para as pessoas que não sabem nada sobre pintura eu sempre digo: Você pode, você consegue, você é capaz, é só querer”, enfatiza a artista plástica.
 Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Helena Cararo, sob a supervisão da docente Flávia Arenales

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