segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Febre do Telefone Celular


Crescimento acelerado do aparelho celular esta ligado diretamente aos jovens

Apesar da crise econômica, as assinaturas de telefonia móvel superarão a marca de cinco bilhões neste ano de 2010, é o que afirma a Agencia Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Segundo a pesquisa, Presidente Prudente, Araçatuba e Ilha Solteira que formam um total de 1.786.350 usuários habilitados até setembro deste ano, há registro de 282.399 novas linhas. Ainda de acordo com a assessoria da Anatel, esse crescimento acelerado do aparelho celular está ligado diretamente aos jovens e crianças, que consomem a tecnologia como ítem de extrema necessidade. “ A nova geração vê o celular como parte primordial de sua realidade, como companheiro mesmo, pois dificilmente as pessoas saem de casa sem ele”, relata a assessoria.
Os dados da região mostram que a operadora Vivo é a líder na preferência dos usuários com 925.839 usuários. Já a Claro ocupa a segunda posição com 468.513, seguida da Tim (328.762).
Para o comunicólogo Júlio César, uma explicação para o aumento no número de linhas de telefonia móvel é o fato da variação de serviços oferecidos pelas operadoras. “Hoje temos celulares com internet, o que possibilita aos jovens ficarem “ligados” o dia todo. O aparelho perdeu a função original de telefone de emergência dando lugar a um conjunto de mídias integradas” pontua.
Para a estudante de direito Jéssica Ackawanne Ceribelli, 19, “Vivemos num mundo que gira em torno da rapidez, que necessita da mobilidade. É isso que o celular oferece, a possibilidade de falar de qualquer lugar e de ser achado a qualquer momento”. A jovem explica que não sai de casa sem celular e que o considera um companheiro. “Não penso nele apenas como um instrumento para fazer ligações, já que ele me oferece diversas opções, como TV e internet”, revela.
Já o estudante Guilherme Felipe Gomes, 13, confessa que viveria sem o serviço e que só aderiu ao celular pela necessidade de ser encontrado. “Não tenho essa dependência, mas hoje é difícil você encontrar alguém que não tenha e não use celular, a maioria o usa para tirar fotos ou ouvir musicas”, retrata.
Produzida por Susana Oliveira e Oslaine Silva

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