quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Anticoncepcionais Hormonais Orais



Método Anticonceptivo


Os anticoncepcionais orais são constituídos de baixas doses de uma progesterona e um estrógeno sintético. Agem impedindo a ovulação. A eficácia desse método depende da usuária, que deve tomar corretamente a pílula, se a mulher começa uma nova cartela de pílulas com três ou mais dias de atraso ou deixa de tomar três ou mais pílulas no início ou no fim de alguma cartela. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ao analisar a forma com que as mulheres tomam o medicamento, ocorrem oito gravidezes para cada 100 mulheres. “Muitas vezes, as usuárias tomam remédio vencido, tem diarreia, vômito e outros fatores que fazem com que a pílula perca a eficácia”, explica. . A ginecologista Drª Maria Eduarda Bécho Freitas Arger informa que quando a pílula é usada do modo ideal (isto é, sem falhas ou esquecimentos), o índice de gravidezes é de 0,3%. O método não protege de contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), devendo se associar um método de barreira (ex:camisinha). Após a interrupção do uso dos anticoncepcionais orais combinados não há demora no retorno da fertilidade da mulher. Pode ocorrer sangramento irregular, ausência de menstruação, sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento, dor de cabeça, náuseas, depressão, ganho discreto de peso, aumento da sensibilidade das mamas, alterações no humor, e, mais raramente, aumento da pressão arterial. Em geral, o sangramento irregular ocorre só nos primeiros meses, e desaparece após três ciclos de uso dos anticoncepcionais orais combinados. Depois disso, a menstruação passa a ser mais moderada, por um período mais curto, e mais regular. Os anticoncepcionais mais comuns possuem 21 comprimidos na cartela, e devem ser iniciados no primeiro dia da menstruação. Deve-se tomar um comprimido diariamente, preferencialmente no mesmo horário, até acabar a cartela. Quando a cartela acabar, fazer uma pausa de sete dias e no oitavo dia iniciar a cartela seguinte. Atrasar o início de uma cartela aumenta o risco de gravidez. No caso dos anticoncepcionais orais de 28 comprimidos, quando a mulher terminar uma cartela, deverá tomar a primeira pílula da próxima cartela no dia seguinte. E ressalta “Se a mulher esquecer-se de tomar a pílula deve tomar a pílula esquecida imediatamente ao lembrar, e tomar a pílula seguinte normalmente.” Se ela se esquecer de tomar duas ou mais pílula deve usar camisinha, espermicidas ou evitar relações sexuais por um período de sete dias. A mulher deve contar também quantas pílulas ainda existem na cartela. Se sete ou mais, ela deve tomar o restante como faria normalmente. Se restarem menos do que sete pílulas na cartela, ela deve tomar o restante como de costume e iniciar outra cartela no dia seguinte à última pílula da cartela. Neste último caso, pode ser que a menstruação não venha naquele ciclo. Drº Maria explica que mulheres que param de usar Anticoncepcionais Orais Combinados (AOC)s podem engravidar da mesma forma que outra mulher que pare de usar métodos contraceptivos. “Os AOCs não alteram e nem retardam a fertilidade da mulher. O que pode acontecer, após interromper o uso de anticoncepcionais orais, pode demorar alguns meses até que seu padrão de menstruação regular retorne”. A ginecologista ressalta que antes de fazer uso de qualquer método, “procure antes um ginecologista, que ele irá indicar o melhor método para você”, finaliza.
Alguns benefícios dos anticoncepcionais orais combinados:

Evitam a gravidez
Reduzem a quantidade e a duração do ciclo menstrual
Reduzem as cólicas menstruais e a dor na ovulação.

Podem prevenir a anemia por deficiência de ferro e cistos ovarianos.
Ajudam a proteger contra câncer de endométrio, câncer de ovário e doença inflamatória pélvica.
Regularizam os ciclos menstruais.
Ajudam a aliviar a tensão pré-menstrual (TPM).
Reduzem o excesso de pêlo no rosto ou no corpo.
Reduzem os sintomas da síndrome do ovário policístico (acne, sangramento irregular, excesso de pêlos) e os sintomas da endometriose (sangramento irregular e dor pélvica)

Matéria produzida pela aluna Letícia Ferro Lopes

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