terça-feira, 28 de setembro de 2010

O sol esta tão quente que queimou a nossa cara

Crédito da foto: Márcio Oliveira
Ar seco
Baixa umidade de ar e queimadas aumenta problemas de saúde
Sem umidade no ar, nosso corpo sofre com problemas como irritação e coceira nos olhos, alergias, renites, ressecamento da pele, inflamação de garganta, sangramento de nariz e outras tantas doenças causadas por altos índices de vírus e bactérias que ficam suspensos no ar sendo transmitidos com facilidade.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a situação requer cuidados especiais como ingerir bastante água, sucos naturais feitos de maneira adequada e água de coco. “Também é importante manter a higiene doméstica, evitar o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos. As pessoas devem evitar exercícios e exposição ao sol nos horários entre 10h e 16 horas”, explica
O órgão enfatiza que na hora de dormir deve-se escolher um local arejado e umedecido para minimizar os efeitos do tempo seco.
“É recomendável ainda o uso de soro fisiológico para manter a lubrificação dos olhos e narinas, principalmente em casos de irritação”, finaliza.
Metereologia
O professor e responsável pelo Centro de Metereologia da Unesp de Presidente Prudente, Tadeu Tommaselli, conta que a última chuva considerável caiu na cidade no dia 16 de julho.
“Em agosto a umidade relativa do ar em Presidente Prudente e região chegou a 8% e a previsão não é nada animadora. O clima seco, com temperaturas acima de 35 graus, vai continuar pelos próximos dias na região”, conta.
Tommaselli diz que, para se ter ideia, no deserto do Saara a umidade considerada normal é de 10% e 15%.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para se viver com qualidade, o ar precisa ter ao menos 60% de umidade.
Queimadas
Além de contribuir para o aumento de diversos problemas de saúde, o tempo seco aumenta também o número de queimadas. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Presidente Prudente, tenente Maicon Costa de Cristo, o tempo seco contribui para o aumento nas ocorrências. “Em períodos comuns são registrados de oito a dez ocorrências por dia, mas nas últimas semanas, o tempo seco e a baixa umidade do ar na região, favoreceu o surgimento espontâneo dos focos que, por sua vez, são facilmente alimentados por ventos, aumentando para 18 a 20 casos diários, conclui.

Por Susana Oliveira e Oslaine Silva- Alunas de jornalismo da UNIESP

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