quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mudanças Clímáticas Lotam Hospitais

Queimadas urbanas são consequências do descaso da própria população
As mudanças climáticas já fazem parte do dia-a-dia das pessoas em todo o mundo. Tornou-se constante os longos períodos de chuva precedidos por fortes secas. Em Presidente Prudente a estiagem durou cinquenta e um dias e deixou a umidade do ar muito baixa. Isso causou sérias consequências para a saúde das pessoas e também para o meio ambiente, com o aumento do número de queimadas. E se não bastasse, com o retorno da chuva, tempestades causam medo e destruição por onde passa.
No Jardim Iguaçu onde mora a secretária Rosana Vaz de Lima, queimadas são constantes, principalmente nos terrenos próxima a linha férrea. Esse inconveniente trouxe alguns incômodos para ela e sua família que sofrem com a sujeira das roupas e da casa.
E como se não bastasse a baixa umidade do ar fez com que sangramentos no nariz e olhos lacrimejantes fossem constantes. Sintomas que desapareceram imediatamente com a chegada da chuva.
Mas esses não são os únicos sintomas causados pela baixa umidade do ar, que trouxe outras consequências para a população Prudentina, como doenças respiratórias e viroses.
Segundo a enfermeira Daile Rozeane Favaretto, responsável pela Maternidade e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neo Natal do hospital Nossa Senhora das Graças a falta de chuva fez aumentar o fluxo de pacientes em cerca de 40%.
Daile acrescentou ainda que “Ate as mulheres que fazem o parto cesáriana demoram mais para voltar a suas casa porque acabam tendo problemas respiratórios devido ao tempo seco”
Para o Tenente Maycom Costa de Cristo, do 14º Grupamento de incêndio do Corpo de Bombeiros, a baixa umidade do ar é a grande responsável por muitas ocorrências na cidade como “danos respiratórios e queimadas”.
Mas as altas temperaturas fizeram com que a natureza agisse de forma brusca também. As consequências são as famosas tempestade da primavera, muito comuns no mês de setembro e que tem se tornado cada vez mais frequentes, causando “alagamentos e destruição de casas”, acrescentou o tenente.
Por isso Costa destaca que é necessário “Evitar lugares que possam estar alagados tanto a pé quanto de carro. Também é importante ficar longe das redes elétricas e sair de casa somente se houver extrema necessidade”, aconselha.
Matéria produzida pelos alunos: Eder Lenardon, Gabriela Paduan e Lucivalda Dias

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