Fanatismo
Nos
dias atuais onde cada um defende seus interesses em beneficio próprio
sem se importar com a opinião e o respeito alheio, as pessoas,
contudo contribuem para um preconceito desenfreado perante a
sociedade. Umas das discussões que sempre deu muito que falar, mas
que ninguém chega a uma conclusão uniforme por pensar diferente é
a religião.
Para
isto, algumas opiniões foram dadas a cerca do assunto, com
depoimentos de partes distintas. Podemos notar uma singela pitada de
opinião no geral de cada um, mas sempre no fundo pendendo ao seu
próprio parecer do que seguem. A dona de Casa Anelise Santos, que
faz parte da igreja católica como ministra atuante da cidade de
Primavera-SP destaca. “Creio que há sim certa rivalidade entre
religiões, pessoas que acreditam
que a religião deles é a correta,
somente a forma de eles agirem é a certa. Sempre cresci observando
os evangélicos querendo nos convencer dessa mudança”.
Anelise
comentou ainda, “Cada um deve respeitar a crença do outro, creio
na igreja que o próprio Jesus criou, e não somente em uma que está
acontecendo o milagre, afinal milagres acontecem todos os dias, de
dentro para fora de cada um de nós que crê em Deus independente de
nossas religiões”, afirma.
Em
contrapartida o estudante João Vitor, evangélico de Santo
Anastácio-SP da igreja Assembleia de Deus argumentou, “Penso que o
preconceito e a rivalidade nos dias de hoje existe sim, mas está bem
mais sutil do que antigamente e vem perdendo força a cada dia, o que
nos difere dos católicos e o que não concordamos são as adorações
aos santos, imagens e esculturas. Em relação ao preconceito eu
nunca sofri explicitamente, entretanto é comum ouvir sarcasmos
(piadas) no meio secular, redes sociais e tvs que colocam os pastores
como milionários, e afirmam que ter fé é algum tipo de alienação”.
Em
meio às discussões calorosas sobre este assunto que mexem com a
sociedade desde que o mundo existe. O filósofo professor da
faculdade Uniesp de Presidente Prudente-SP Júlio César Gonçalves,
comenta, “As religiões estão vinculadas á natureza humana (que é
biológica, mas também cultural), e por isso não pode ser impedida
de sua manifestação. O diálogo religioso garante a fundamentação
da fé, bem como o esclarecimento de equívocos, como disse o
filósofo Voltaire “Posso não concordar com nenhuma das palavras
que você disse, mas defenderei até a morte o direito de você
dize-las”.
Já
para a Psicóloga Bianca Oliveira Garcia da Silva, graduada em
psicologia e pós-graduada em saúde mental, comentou, a partir do
momento que alguém coloca em questionamento algo que você acredita
e tem como verdade,ocasiona
um conflito interno e por própria defesa tende ao distanciamento
daquilo que diverge do que você pensa ou acredita. “É comum o
sujeito não simpatizar com ideias contraria a dele, uma vez que,
para seu ego isso é desconfortante. Nesse sentido, se acaso a
determinada religião prega valores diferentes daqueles que o sujeito
crê, ele não participa e também não permite que ninguém adere,
Sempre queremos ter razão, as pessoas se fecham numa verdade
absoluta, o que se deve ter muito cuidado, pois certas doutrinas
podem alienar o praticante”, afirma.
Matéria produzida pelo aluno do 6º termo de Jornalismo, Anderson Silva, sob a supervisão da docente Flávia Arenales
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