terça-feira, 1 de abril de 2014

Copa do mundo no Brasil divide opiniões

Dinheiro público é utilizado para construção de estádios e deixa população confusa
  Em junho de 2014 começa a Copa do Mundo, sediada aqui no Brasil. Para que aconteça o evento, está sendo investido muito dinheiro público que tem causado divisões de opiniões sobre o assunto.
  A advogada, Arilssen Gabriel, 29, diz ser contrária a Copa do Mundo no nosso país. Diz que há muitos problemas internos, dentre eles a corrupção, problemas com sistema carcerários, saúde e educação, para qual o dinheiro público deveria ser investido. “Quem perde com a Copa são as pessoas mais carentes, pois os recursos destinados para o evento deixam de ser investidos em outras áreas. Quem ganha são os grandes empresários, que já estão superfaturando tudo, inclusive as diárias de hotéis terão aumento absurdo,” comenta a advogada.
  A secretária, Glaucia Ornellas, 29, é contra a Copa do Mundo no Brasil. Acredita que o país tem outras prioridades, como mais investimentos na saúde e educação. “Leva vantagem com a copa os investidores, organizadores e os empresários, pessoas com alto poder financeiro. Quem perde é a população de classe baixa, pois deixam de investir na qualidade de vida do mesmo,” diz a secretária.
  O professor de Educação Física, Cassiano Pelegrini, 33, é a favor da Copa do Mundo. “Acredito que um evento como este divulga nosso país e contribui para o turismo, porque o Brasil será o centro do mundo em um mês”, explica.
Completa que alguns estádios, como o de Natal, Pernambuco, Mato Grosso e Manaus, virarão elefantes brancos. “Infelizmente foram utilizados para os nossos políticos se aproveitarem e superfaturarem as obras. O Brasil realizaria tranquilamente uma Copa com oito estádios, assim como foi na África do Sul.”, aponta.
Quando questionado sobre quem vai ganhar e perder com a Copa do Mundo é enfático. “Quem ganha são os grandes administradores, FIFA e muitos políticos. O país também ganhará, ficarão os estádios como legado, com exceção dos estádios em centros distantes.” relata o professor.
 Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Cristineide de Almeida, sob a supervisão da docente Flávia Arenales

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