quarta-feira, 19 de março de 2014

Empresas exigem cada vez mais fluência na língua inglesa

Nível básico deixou de ser um diferencial no mercado de trabalho

Falar inglês para se destacar no mercado de trabalho sempre foi uma realidade vivida pelos brasileiros. Antigamente, ter o nível básico intermediário era o suficiente para se destacar perante outro candidato. Porém, essa realidade mudou e, cada vez mais, as empresas pedem fluência no inglês, na parte escrita, e principalmente, na fala.
O Brasil, atualmente, negocia internacionalmente em diversos setores. O  profissional que procura melhores salários, e oportunidades na cadeia hierárquica da empresa, precisa ter o conhecimento de outras línguas.  As empresas hoje, utilizam cursos de capacitação e até mesmo palestras empreendedoras motivacionais em inglês, além de material auditivo e de leitura também em língua estrangeira. A empresa prefere o profissional capacitado para lidar com esse material do que investir em mão de obra terceirizada, como tradutor ou intérprete.
Quando o candidato não atinge esse nível lingüístico, pode vir a perder a oportunidade de ascender na área de atuação e gerar uma frustração, ou até mesmo um desconforto profissional. Foi o que aconteceu com a jornalista Sabrina, que mesmo com oito anos de estudo na língua, viu a oportunidade de trabalhar como assessora de imprensa, em uma multinacional, se esvair. “Me senti péssima. Sempre tive convicção de que para conseguir um bom emprego é necessário ter inglês fluente e, ver esse sonho de um bom emprego ir por água abaixo não é fácil. O uso de uma língua tão conhecida nesse mundo globalizado é de grande valia para obtenção da comunicação.”
Alguns empecilhos são encontrados para a não qualificação no idioma. Tempo, formação de família, qualificação especifica, são motivos para os profissionais deixaram o inglês para último plano. Para a eficácia do aprendizado, é necessário demandar um tempo de estudos, normalmente, mais de duas horas por semana. Milena Mignossi, professora de inglês e psicopedagoga empresarial, acrescenta “O idioma não se aprende do dia pra noite, principalmente, quando se inicia o curso já adulto. O contato tem que ser diário. Ouvir, falar, escrever. Quando não feitos periodicamente, se tornam barreiras a serem ultrapassadas e não passam do processo de aprendizagem.” Milena ainda ressalta a importância de iniciar o curso o mais cedo possível, pois quando o indivíduo está na fase da adolescência, as estruturas mentais estão em desenvolvimento, o que facilita bastante o processo de aprendizagem. “Nessa idade o ser humano é embutido de elevada curiosidade e os sentidos afloram mais facilmente, absorvendo maior quantidade de vocabulário e estruturas”, aponta.
Como começar
Se você se interessou, a região de Presidente Prudente, conta com mais de 10 escolas especializadas em idiomas. “Inglês, hoje, não é mais um diferencial, e sim uma obrigação. Ele o torna um cidadão do mundo”, conta a empresária, Cristina Mello.
 Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Marcela Pacheco, sob a supervisão da docente Flávia Arenales

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