Celulares podem trazer vícios
irreversíveis para crianças e adolescentes que usam erroneamente seus aparelhos
A
tecnologia invadiu todos os meios de convívio social. “Antigamente para se
falar com alguém não era fácil como é hoje, lembro-me de poucas casas terem
telefone, ainda mais eu que cresci no sítio, tudo era muito difícil”, relembra
a costureira Lisena Raboni. Os smarts
phones ganharam um espaço em nossas vidas de forma assustadora. “Não me
imagino sem meu celular, preciso checar e-mails a todo o momento, falar com os
meus vendedores, negociar e de quebra ver meu FB (FaceBook)”, afirma a
empresária Márcia Liotti.
Para
os poucos que ainda persistem em não fazer uso das novas tecnologias sofrem com
a falta de conhecimento. “Meus netos vem em casa para me ver e ficam o tempo
inteiro com o celular nas mãos, às vezes fico sem conversar por horas mesmo com
a casa cheia de visitas”, encabulada com a situação afirma Lisena Raboni. É
constrangedor o modo como às pessoas dão importância ao celular, por um lado é
bom, mas por outro não, a estudante Isabela Liotti ainda ressalta. “Já perdi as
contas de quantas vezes briguei na mesa porque meu marido deixou de comer ou
conversar para assistir vídeos ou até mesmo televisão pelo celular”.
O que mais preocupam os pais é o uso do
celular que traz consigo um pacote ilimitado de informações. Segundo a
Psicóloga Líria Alves do Brasil Escola os jovens usam erroneamente os
aparelhos. “Casos de cansaço excessivo informado
pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do meio de
comunicação, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto. Eles
gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso
a noite inteira”, afirma a orientadora.
Dosar é a palavra certa para
o uso dos telefones móveis, mesmo necessitando estar conectada e atualizada com
o mundo o tempo todo Márcia diz que não deixa momentos únicos com seus filhos
serem destruídos por causa de uma tela pequena. “Na hora das refeições, nos
momentos de lazer, evito ao máximo mexer no celular e cobro isso deles também,
tudo existe um momento certo sempre friso esta frase”, ressalta.
Matéria produzida pelo aluno do 6º termo de Jornalismo, Neto Salvatore, sob a supervisão da docente Flávia Arenales
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