Brittany Maynard tem menos de um mês de vida e lançou uma campanha online
para que todas as pessoas do seu país possam morrer com dignidade
Aos 29 anos, recém casada, Brittany descobriu em abril de 2014 que estava com tumor cerebral em fase terminal (glioblastoma
fase 4). Após o fato, a americana procurou informar-se junto de especialistas
sobre como seria a morte com este tipo de doença e quais as opções. Optou pela
eutanásia para morrer com dignidade, evitando uma morte dolorosa.
O primeiro
dia de Novembro foi o dia escolhido para morrer. Brittany optou pela data para
comemorar o aniversário do marido Dan Diaz, de 42 anos, que acontece dois dias
antes, dia 30 de Outubro. Para esse seu último dia, decidiu partir na companhia
da mãe, do padrasto, do marido e do melhor amigo, que por sinal é médico. "Depois
de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa:
não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me
foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", relata.
Maynard disse que,
conforme seu câncer for piorando, ela pode vir a sentir dores terríveis, que
mesmo medicamentos mais fortes talvez não sejam capazes de aliviar."Posso
desenvolver resistência à morfina e sofrer mudanças de personalidade, além de
perdas verbais, cognitivas e motoras", afirmou.
Para a atendente,
Luana Cristina Luiz, 26, é uma decisão precipitada por parte da jovem. “Ela não
deve desistir de viver assim, como cristã, eu acredito que Deus pode cura-lá,
mesmo com o câncer em estado terminal.” Luana afirma que Brittany tem uma
chance, porque a medicina esta bastante avançada, e ela poderá reagir ao
tratamento. “Eu penso que está sendo egoísta,
não pensa na dor dos seus familiares, principalmente no esposo, afinal ela
morrerá dois dias depois do aniversário dele.” finaliza.
Para a atendente, Karine
Helena Pelosi de Faria, 25, Brittany precisa ser mais corajosa. "Precisa
confiar em Deus, ele tudo pode, até mesmo curar um câncer.” A atendente também
questiona a dor que a família sentirá com a perda da jovem." A medicina
está avançada, até remédios para tratamento do HIV (Human Immunodeficiency Virus) já existem. Acredito que
ela tem uma chance de suportar e sobreviver, não acho correto acabar com a vida
dessa forma." relata.
Matéria produzida pelo aluno do 6º termo de Jornalismo, Alan Faria, sob a supervisão da docente Flávia Arenales
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