Muitas mulheres
precisam trabalhar e não tem onde deixar seus filhos
Depois dos quatro ou seis
meses de licença maternidade, as mães precisam voltar ao trabalho.
Mas nem todas têm com quem deixar o filho, ou não tem condições,
ou não conseguem pagar uma babá. E por isso foram criadas as
creches, para ajudar essas mulheres. Mas algumas têm dificuldades em
conseguir vagas, porque existem muitas crianças na lista de espera.
A auxiliar de cozinha Maria
Ângela Menezes disse. “Meu filho ficou durante três meses na
lista de espera”.
Já a filha da professora
Elizandra da Silva leal, ficou dois meses na lista de espera. Durante
um mês ela conseguiu conciliar o horário com o do marido, já que
trabalha na parte da manhã e o esposo no período noturno, mas
depois o horário do pai mudou e teve de deixar a filha com a irmã
até liberar uma vaga.
Na cidade de Pirapozinho
existem oito creches. A professora Elizandra conta que visitou a
creche para ver como funcionava, e conversou com algumas pessoas que
tinham filhos no local, e com uma funcionária conhecida que trabalha
na creche. E todas disseram que as crianças são bem cuidadas.
Mas a creche não é somente
um lugar onde as crianças ficam enquanto os pais trabalham. Lá elas
aprendem a se socializarem umas com as outras e, desenvolvem o lado
criativo.
“É um trabalho pedagógico”,
diz a diretora Terezinha Margarete Bianch, “são incentivadas a
dividirem, e a se relacionarem”.
A diretora Terezinha conta
que a rotina da creche começa às 7 horas, horário em que as
crianças começam a chegar. Das 8 horas às 8 horas e 40 minutos é
o momento do café da manhã. Durante a semana são realizadas
atividades. Há o momento da roda da conversa, onde os pequenos
sentam em grupo e conversam sobre várias coisas. Também acontece o
momento da arte, o dia do filme, do brinquedo, onde cada um leva o
seu e, na hora da brincadeira trocam umas com as outras, para
aprenderem a dividir, a compartilhar. Tem também o momento da
história, da música, do parque e a hora de dormir.
A creche em que Bianch
administra abriga noventa crianças e possui seis salas, dois
berçários o I e o II, dois maternais I e dois maternais II. Para o
berçário I são bebês a partir dos quatro meses até um ano, no
berçário II a partir de um ano até dois, no maternal II são de
três anos até os quatro completos até Março.
São duas funcionárias para
cada sala de maternal, de manha e de tarde, já no berçário são
três. Mas essas funcionárias precisam ter cursado pedagogia ou
estarem cursando, que é o caso das estagiárias.
Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Gercília Santos, sob a supervisão da docente Flávia Arenales
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