Ter um animal de estimação
parece uma ideia horripilante para muitos pais, mas não deve ser visto assim.
Os animais domésticos devem ser vistos como um grande amigo da família. Além de
ajudar as crianças, podem ser também companheiros incomparáveis para os
idosos. A
psicóloga Natércia Tiba, especializada em crianças e adolescentes, afirma que o
convívio com animais de estimação é muito saudável porque ajuda no processo de
desenvolvimento da criança. "Ela irá exercitar o senso de
responsabilidade. Além disso, passará a trabalhar os sentimentos como a
autoestima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a
compreensão", afirma a psicóloga.
Tudo dependerá de qual bichano
escolher, no caso do cachorro, por exemplo, gastos com uma boa ração, idas e
vindas do veterinário e remédios são indispensáveis.
Há situações que
tornam a presença de um animal doméstico ainda mais indicada no lar. Nos casos em que os pais trabalham e os
pequenos ficam muito sozinhos, o animal de estimação faz companhia e estimula o
desenvolvimento afetivo. O animal faz companhia e ocupa um lugar de
destaque na casa. Onde há irmãos que brigam muito, o bichinho torna-se o foco de
atenção e proporciona um relacionamento mais saudável entre as crianças.
A decisão de
levar para casa um cachorro, um gato, um papagaio, um periquito ou
qualquer que seja a espécie do bichinho deve ser tomada pelo amor que ele
inspira. "O animal de estimação nunca deve ser tratado como um brinquedo.
Aquele que serve para algumas horas e depois é largado pelos cantos",
alerta Natércia. A psicóloga aponta que nem tudo será um mar de rosas na
convivência com o animal de estimação, mas os pais devem usar justamente estes
momentos para a educação dos filhos.
Matéria produzida pelo aluno do 6º termo de Jornalismo, Neto Salvatore, sob a supervisão da docente Flávia Arenales
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