Por
sentir indignação de ver um animal abandonado e por amor a eles, moradores
adotam cães e gatos. Levam para casa, cuidam e, em troca, recebem amor e
gratidão daqueles, que antes, não tinham um lar.
A
aposentada Geni Nogueira,76, tem seis cachorros, mas conta que já chegou a ter
33 no quintal. De acordo com a aposentada, os vizinhos reclamam do barulho dos
animais e já chegaram a denunciá-la. Os filhos também reclamam dos animais, mas
diz que se sente mais segura ao lado dos cachorros “Eles são mais do que
animais, são minha companhia. Sou viúva e moro sozinha e é com eles que eu
converso, brinco, dou carinho, são meus bebês”.
A
idosa relata ainda que cerca de 20% da aposentadoria vai para cuidados com os
animais, como ração e plano de saúde.
A técnica
odontológica, Tereza Negrão Embersics, já adotou vários cães de rua, e gostaria
de ter o quintal cheio deles, só não faz isso, por condições financeiras.
Também cuida e alimenta gatos de rua, próximo à sua casa. “Minhas cachorras são
minhas companheiras, amigas e me alegram. Elas dormem comigo, só ficam no
quintal quando não estou em casa. Aliás, em casa, elas é que mandam. Quando
estou fora, não vejo a hora de voltar para ficar junto delas, não sou dona de
cachorras, sou mãe de duas lindas meninas e em nenhum momento me arrependi de
adotá-las”, afirma Tereza.
Em Presidente Prudente existem
diversos projetos voltados para a proteção de animais abandonados, um deles é o
Anjo de 4 Patas, criado em 2010 pelas idealizadoras Ana Lúcia Sanches Grotto e
Eva Freitas, com o objetivo de diminuir o número de animais nas ruas e orientar
a população sobre os cuidados necessários com seus animais. Por meio de
divulgação nas redes sociais, eles ajudam a conseguir lar para os animais das
ruas, tanto definitivo, quanto temporário. É um projeto voluntário e se mantêm por
meio de doações de ração, medicação, castração e tudo o que é necessário para o
bem estar do animal. Para Ana Lúcia, diversos são os motivos de um animal ir
parar nas ruas “Procriação, pessoas sem responsabilidade e amor, que descartam
o animal por fazer bagunça. Porque tem crianças, porque vão mudar de cidade,
maus tratos, enfim, muitos fatores conspiram para um animal ir para rua, mas o
maior é a procriação”, afirma.
“Estudos já confirmaram que os
animais têm os mesmo sentimentos que os seres humanos,
por exemplo, medo, fome, frio, cansaço, dor. Portanto ao ser abandonado eles sofrem com a
falta e o desprezo de seu antigo dono, se sentem confusos, não entendem o porquê do
abandono”,
afirma A estudante de veterinária, Andressa Polizello e acrescenta “Não vou
dizer que animais são iguais a seres humanos, porque para mim, eles são
melhores. O ser humano é uma raça egoísta e que mata por prazer, já os animais
são seres muito superiores”.
Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Helena Cararo, sob a supervisão da docente Flávia Arenales
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