Vivenciamos
dias de greve quase que ininterruptos. Em busca de direitos, professores,
policiais federais, banqueiros e funcionários dos correios cruzam os braços. E
quem sofre com essa paralisação?
Em
meio a todo esse furacão, a sociedade fica refém e nada pode fazer. Nossos
representantes não cumprem as promessas e às vezes tentam maquiá-las. Mas está
chegando as eleições e os políticos querem ficar no topo.
Esse
é o momento em que sorriem ao lado das crianças, abraçam velhinhos, conversam
com pessoas que nunca olharam no rosto para dizer um bom dia e algumas vezes,
distribuem dinheiro enquanto pedem voto.
E
se o eleitor entrasse na onda dos correios, banqueiros, professores e policiais
fazendo uma greve de voto? O que aconteceria se no dia 7 de outubro todos os
eleitores resolvessem não sair de casa?
Infelizmente,
vivemos em um país onde o voto é obrigatório. Somos forçados a escolher
representantes que possivelmente vão nos trair no futuro.
Mesmo
sem entender sobre política, escolhemos homens e mulheres que receberão altos
salários, férias estendidas e que irão desviar verbas ou, então, votamos em
forma de protesto naqueles que fazem da campanha um show de vale-tudo, com
músicas grudentas ou bordões engraçados.
Portanto,
se vivemos em um caos onde é preciso parar uma categoria, um serviço ou uma
cidade para cobrar nossos direitos, uma greve do voto seria uma solução para a
melhoria da política brasileira.
Matéria produzida pelo aluno do 6º termo de jornalismo, Victor Hugo Santos
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