Com o objetivo de conquistar melhores
condições financeiras, várias mulheres do Oeste Paulista recorrem à profissão
de sacoleiras.
Os
principais pontos de compras são Goiânia e São Paulo, que reúnem autônomas,
proprietárias de boutique e sacoleiras em busca de preço, variedade e
novidades.
A autônoma Renata Borges, 30 anos, exerce a profissão de sacoleira há pouco mais de um ano. Todo começo de mês, enfrenta nove horas de viagem de Dracena a São Paulo para renovar o estoque. “Ser sacoleira não é fácil, é uma vida muito cansativa”. Às vezes, passo dez horas seguidas pelas ruas da capital em busca de boa qualidade e produtos que caibam no meu bolso e das minhas clientes. Acredito que quem mais lucra com esse tipo de comércio são os consumidores, que compram produtos bem mais baratos que nas lojas” conta.
A autônoma Renata Borges, 30 anos, exerce a profissão de sacoleira há pouco mais de um ano. Todo começo de mês, enfrenta nove horas de viagem de Dracena a São Paulo para renovar o estoque. “Ser sacoleira não é fácil, é uma vida muito cansativa”. Às vezes, passo dez horas seguidas pelas ruas da capital em busca de boa qualidade e produtos que caibam no meu bolso e das minhas clientes. Acredito que quem mais lucra com esse tipo de comércio são os consumidores, que compram produtos bem mais baratos que nas lojas” conta.
Para
a estudante Fernanda Moura, as sacoleiras são uma boa opção. “Muitas atendem a
domicílio, o que facilita a compra”.
Declara Moura que a maioria das peças que
possui foram compradas de profissionais autônomas, tais como bolsas, sapatos,
roupas maquiagens, bijuterias. “Minhas peças não deixam nada a desejar com
relação às adquiridas em lojas”, conta.
A sacoleira Leda de Andrade, que há 30 anos
vive essa rotina diz estar cansada. “Comecei a fazer as viagens porque não
tinha emprego fixo e consegui visualizar uma oportunidade de ganho”, afirma.
Completa que é uma vida muito desgastante e
cansativa, fisicamente e também devido aos maus pagadores. “Tenho muitos
clientes honestas, que pagam as parcelas em dia. Porém, os caloteiros ficam
impunes porque como não tenho firma registrada em meu nome, fica difícil
negativar os inadimplentes”, conta a sacoleira.
Milhares de histórias como estas se repetem
em todos os cantos do país. Semanalmente, mulheres saem de seus municípios de
origem e se encontram num mesmo lugar, com uma única finalidade: a de
sobreviver e assim dar uma vida melhor para os filhos e a família.
Disciplina: Agência de Notícias
Supervisão: Prof. Flávia Arenales
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