A questão do dízimo gera estranheza em muitos
cristãos. Em muitas igrejas, os fieis contribuem com o ato e, em outras, há
certa resistência.
“Muitos fiéis
são contra o pagamento pelo fato de achar que o dízimo é para o sustento dos padres.
Essas pessoas deveriam saber que o dinheiro recolhido arca com o pagamento de
funcionários, conta de água, luz, impostos e custos de obras que são feitas
para a melhoria da comunidade”, explica o pároco da cidade de Mirante do
Paranapanema, padre Paulo Cesar.
O padre conta que alguns fiéis acham que o dízimo é
uma obrigação, um tipo de caridade, mas estão totalmente enganados. “Dizimo não
é pagar, é devolver, agradecer”, diz.
Completa o padre que poucas pessoas são
a favor da contribuição do dízimo, de ajudar na melhoria das obras sociais. “Dar
o dízimo é um conceito do Velho Testamento, era exigido pela lei na qual todos
os israelitas deveriam dar ao tabernáculo/templo, 10% de todo o fruto de seu
trabalho e de tudo o que criassem’’, conta.
As igrejas evangélicas também seguem
este tributo. De acordo com a fiel Irene Aparecida, o dízimo e a oferta são bem
diferentes. “A oferta é uma doação sem compromisso e o dízimo é um compromisso,
uma fonte de benções para obra de Deus”.
Finaliza Irene que poucas pessoas têm a
consciência de que a igreja precisa desta ajuda. ”Tudo o que a igreja constrói
é com o dinheiro do dízimo”.
Matéria produzida pela aluna do 6º termo de jornalismo, Ana Paula Cardoso
Disciplina: Agência de Notícias
Supervisão: Prof. Flávia Arenales
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