Campeão
Dracenense
A
trajetória de um atleta que, teve uma vida difícil e atualmente é o filho
ilustre da cidade
Edu, Dracena,
Xerife da Vila, Capitão América, estas são alguns dos apelidos como é conhecido
Eduardo Abonizio de Souza o Edu Dracena, mas em sua cidade natal, ele é apenas
o filho ilustre.
O jogador de
futebol saiu muito cedo de casa para ir em busca do seu grande sonho. Aos 13
anos, já estava inserido no time infantil e juniores do Guarani.
A entrada no time
profissional só aconteceu em 1999, aos 17 anos, quando estreou no time da
Matonense.
Foi um começo
difícil na vida do atleta. Sem conseguir vaga para se hospedar no alojamento de
atletas, teve que passar um tempo na casa do pai de um dos garotos que jogava
com ele na época, a pedido do seu técnico.
Profissionalmente,
atuou em diversos clubes. Passou pela Grécia, Turquia, mas foi no Cruzeiro que
o zagueiro vivenciou o momento mais marcante da carreira, tornando-se capitão
daquela equipe que na época conquistou a Tríplice coroa.
Com contrato renovado com o time da Vila, até 2015, Edu adquiriu outras vitórias como o Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Libertadoras
da América. Eleito três vezes consecutiva como melhor zagueiro do paulistão
(2010-2011-2012) O jogador se machucou em partida contra o Botafogo e está fora
dos gramados até 2013.
“Na hora eu pensei que
a contusão era grave, mas não queria acreditar. A dor era muito forte, já havia passado por isso
antes, mas dessa vez fiquei tranquilo por que sei que a medicina está muito
avançada e dificilmente ficarei com sequelas”, conta.
Completa que agora está
focado no processo de recuperação. “Faço dois períodos de fisioterapia, de duas
a duas horas e meia cada uma. Acredito que a determinação é fundamental para
minha recuperação”, expõe.
Quando perguntado
como se sente levando o nome de sua cidade natal, Edu responde. “É um orgulho e
uma satisfação sem igual, mas ao mesmo tempo, uma responsabilidade. Sou feliz
porque hoje através de mim, tornei Dracena uma cidade conhecida por todos”,
diz.
“Meu sonho sempre
foi atuar em um grande clube, estar na seleção brasileira. Foi essa vontade que
me fez crescer profissionalmente”.
Conta que, quando
atuou no Guarani,houve momento de tristeza devido a saudade da família e amigos.
“Minha única frustração é não ter sido campeão com a seleção
brasileira, mas não podemos abraçar o mundo”, reflete Edu.
Matéria produzida pela aluna do 6º termo de jornalismo,
Aline Bianca dos Santos Mizael
Disciplina: Agência de Notícias
Supervisão: Prof. Flávia Arenales
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