quarta-feira, 11 de abril de 2012

Epidemia de dengue mobiliza a população de Teodoro Sampaio



Depois de atingir o terceiro lugar, no ranking das cidades de São Paulo que tiveram o maior índice, de casos de dengue em 2011, o município de Teodoro Sampaio intensificou o combate ao mosquito transmissor da doença neste ano.
Arrastões são realizados semanalmente por toda a cidade pelos agentes de vetores. O veterinário Marcos Cristofili, responsável pela vigilância sanitária e a enfermeira Márcia Souza Vieira da divisão epidemiológica, tem uma batalha diária neste período de chuvas. Com o auxilio de carros de som e entrevistas na radio local os profissionais conscientizam as pessoas sobre os riscos da cidade ter uma nova epidemia e informam a população, onde e quando serão realizados os arrastões .
Para realizar os trabalhos com eficiência, a cidade é dividida por setores, que são selecionados conforme o maior número de focos encontrados pelos agentes em visitas diárias.
São mais de 200 pessoas envolvidas, entre agentes, funcionários da saúde ONGs(organizações não governamentais) . Máquinas e caminhões também são utilizados na retirada de quase uma tonelada de lixo e entulhos por dia, das residências e terrenos baldios, “É uma verdadeira mobilização de guerra contra o aedes egipyt”, comenta o veterinário Marcos Cristofili
“No ano passado nós tivemos 380 casos de dengue isso pra uma cidade de 21 mil habitantes é uma tragédia” relata Cristofili. Nos anos anteriores o município chegou a registrar no máximo 20 casos da doença.
Para o veterinário a maior responsabilidade é da população que deve combater o mosquito transmissor. “Mesmo que nós façamos nossa parte como órgãos responsáveis, não conseguimos estar em todos os lugares a todo momento, é preciso participação consciente de todos “ diz.
A media é simples “É só não deixar água parada, mais parece que por ser tão simples as pessoas esquecem”.
Quem sentiu no corpo não quer passar por isso nunca mais, relata o gerente de banco Paulo Manzini , que foi contaminado em fevereiro do ano passado no auge da epidemia. “A sensação é de que meu corpo tinha sido atropelado por um caminhão, era muita dor no corpo, nos olhos, febre, muita fraqueza achei que não iria agüentar, não quero passar por isso nunca mais” conta.
Para a dona de casa Maria Rosa manter o quintal sempre limpo, e livre do mosquito é fundamental! “Moram comigo além de meu esposo, mais uma filha e duas netas. O meu quintal eu me responsabilizo olho todo dia, agora o do vizinho eu já não posso dizer o mesmo”. E segundo a enfermeira Márcia dona Rosa tem toda a razão “Se uma pessoa que é responsável pela casado ao lado, da frente ou até mesmo do quadra não cuidar direito, ela pode ser responsável pela contaminação e até mesmo a morte das outras pessoas.
A dona de casa cuida diariamente do próprio quintal cada um deve fazer a sua parte.
Até memento parece que a ação em conjunto está dando resultados positivos, até agora foram registrados três casos da doença, neste mesmo período em 2011 já haviam 280 casos.
Matéria produzida pelo aluno do 5º termo de jornalismo, Alécio de Jesus Oliani

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