A leishmaniose é transmitida por meio da picada do mosquito palha. Geralmente a doença acomete cães sadios, enquanto que nos humanos tem predileção por pessoas com imunidade diminuída (crianças, idosos, doentes). O cão, após ser contaminado por um mosquito infectado, apresenta um período de incubação que varia de dois meses a seis anos. Esta doença tem os sinais mais comuns como problemas de pele e pelo (dermatite seborreica, falta de pelo ao redor dos olhos, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho), crescimento exagerado das unhas, emagrecimento, apatia, febre, sangramento nasal ou oral, problemas nos olhos. Pode haver aumento do abdômen por causa do aumento de órgãos (baço e fígado) e problemas renais. No entanto mais da metade dos cães portadores não apresentam sinais. Pouco está sendo feito para a prevenção da doença, já que ela é transmitida por um mosquito. A verdade é que a Leishmania é a doença que causa mais polêmica e controvérsia principalmente entre os veterinários. Ainda mais quando o assunto é o tratamento ou não de cães positivos. Uma ação civil pública contra o sacrifício de cães com leishmaniose está em fase de finalização. O motivo da ação é que seja declarada ‘INCONSTITUCIONAL’ a portaria Interministerial número 1.429/2008, que impede o tratamento de cachorros afetados por esta doença que é também uma zoonose. A doença já chegou a centros urbanos e muitos dos donos de cachorros contaminados ‘burlam a lei’ que determina o sacrifício dos mesmos para tentar salvá-los com fórmulas vendidas clandestinamente. Alguns proprietários procuram até a área jurídica para defendê-los. O dono do animal que decide trata-lo tem que ir a um Centro de Zoonose e assinar termos de responsabilidade sobre o animal. De acordo com estudos, foi comprovado que o cão com a leishmaniose poderá ser tratado, o que não compromete o combate contra a doença em termos de saúde pública.
Já, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, diz que testes laboratoriais mostram que o parasita facilmente dribla a ação dos medicamentos. Como o cachorro é o principal hospedeiro da doença, não sacrificar os cães infectados pode trazer consequências graves para a saúde pública, com a disseminação de parasitas mais resistentes. O veterinário Raul A. D. Barreto esclarece que a melhor maneira é a prevenção. “Proprietários de cachorros devem levar seu bichinho para coletar uma amostra de sangue que será analisado, e depois ser vacinado”. Posteriormente, o animal tomara três doses de uma vacina que precisa ser liberada pela Vigilância da Saúde, já que é controlada.
Existem veterinários cuja conduta é exterminar sumariamente todo e qualquer cão cujo exame dê positivo. Alguns são favoráveis ao tratamento daqueles positivos que não apresentam sinais da doença e alguns são favoráveis ao tratamento de cães que apresentem alguns sinais sem comprometimento da função dos rins. No entanto, é necessário saber e ter claro em mente que o tratamento não cura o cão, mas aumenta o tempo de vida e ameniza os sinais da doença. Mesmo aliando o tratamento aos cuidados para repelir mosquitos, há a possibilidade de transmissão. O tratamento elimina os sintomas, mas o animal continua portador. “Além disso, é um tratamento caro e prolongado que exige do responsável pelo animal um compromisso muito grande” explica o veterinário.
Já, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, diz que testes laboratoriais mostram que o parasita facilmente dribla a ação dos medicamentos. Como o cachorro é o principal hospedeiro da doença, não sacrificar os cães infectados pode trazer consequências graves para a saúde pública, com a disseminação de parasitas mais resistentes. O veterinário Raul A. D. Barreto esclarece que a melhor maneira é a prevenção. “Proprietários de cachorros devem levar seu bichinho para coletar uma amostra de sangue que será analisado, e depois ser vacinado”. Posteriormente, o animal tomara três doses de uma vacina que precisa ser liberada pela Vigilância da Saúde, já que é controlada.
Existem veterinários cuja conduta é exterminar sumariamente todo e qualquer cão cujo exame dê positivo. Alguns são favoráveis ao tratamento daqueles positivos que não apresentam sinais da doença e alguns são favoráveis ao tratamento de cães que apresentem alguns sinais sem comprometimento da função dos rins. No entanto, é necessário saber e ter claro em mente que o tratamento não cura o cão, mas aumenta o tempo de vida e ameniza os sinais da doença. Mesmo aliando o tratamento aos cuidados para repelir mosquitos, há a possibilidade de transmissão. O tratamento elimina os sintomas, mas o animal continua portador. “Além disso, é um tratamento caro e prolongado que exige do responsável pelo animal um compromisso muito grande” explica o veterinário.
Entenda a doença
O mosquito pica um cão sadio que se contamina. No organismo do cão a Leishmania se desenvolve. Então um mosquito pica este cão e se picar outro cão ou uma pessoa, pode contaminá-la. No entanto, o contato cão-cão ou cão-homem não dissemina a doença. Funciona assim: mosquito-cão-mosquito-cão ou mosquito-cão-mosquito-homem. Dessa forma me parece bastante lógico que o combate ao mosquito é, ou poderia ser, muito mais eficaz. São cuidados simples como ter a planta citronela em seu quintal, levar seu animal ao veterinário regularmente e fazer exames para cuidar não apenas do seu animal de estimação, mas de sua família. Cuidados simples para uma vida melhor.
Matéria produzida pela aluna Letícia Ferro
Uma informação que não foi passada, é que o ser humano também é reservatório como o cão, e um ser humano doente, ele infecta o mosquito como o cão, pois a carga de protozoários é alta e em nenhum momento o poder público diz que este ser doente deveria ficar em isolamento.
ResponderExcluirTratamento não é caro, pois há diversos protocolos que podem ser usados.
Tratamento é decisão pessoal e não obrigação do poder público.
Quem opta por tratar seu cão, tem que ter compromisso e responsabilidade com este animal como se ele tivesse uma outra doença qualquer, pois o cão tratado com acompanhamento do médico veterinário, encoleirado ou fazendo uso de repelentes, não coloca em risco a vida humana.
Nunca fizeram um estudo com relação aos seres humanos assintomáticos também estarem infectando silenciosamente outros animais e humanos.
Matar cães para controlar é a medida menos eficaz, pois hoje está presente em todo o país, além de ser antiética, como o Brasil vem fazendo há 50 anos.
A doença antes rara nos gatos, tem manifestado com mais frequencia. Então o próximo alvo será também os gatos, depois os cavalos, depois os ratos,etc., etc.
Temos que focar na prevenção e controle do vetor, é assim que tem sido recomendado por organismos internacionais como OMS, OPS e em diversos trabalhos científicos, tanto no Brasil como no exterior.
O Brasil é o único país que mata para controlar a doença.
Está na contra mão do mundo ao optar pelo canicídio, medida está comprovadamente ineficaz e ultrapassada e perdeu o controle da doença.
Precisamos dizer mais?
Vivi Vieri