Oeste Paulista diferencia fast foods com variedade de acompanhamentos cremosos
Alguns lugares são lembrados pelo sabor que proporciona. Na região de Presidente Prudente, a memória gastronômica dos lanches tem como diferencial a variedade, além de molhos e cremes que servem de acompanhamentos.
Molhos a base de maionese, como o verde (com ervas finas), de alho ou azeitona são referências das cidades do Oeste Paulista. Para o fotógrafo José Roberto de Oliveira, 33, “a composição de molhos e diversidade de sabores atraem a preferência dos consumidores”, defende.
A microempresária, Emirele de Souza Oliveira, 30, sócia em uma lanchonete, afirma que algumas receitas são hereditárias e guardam o sabor por gerações. “No interior, em especial aqui em nossa região, os salgados e lanches em sua maioria, são feitos de forma 'artesanal', fato que preserva a identidade regional com os temperos ensinados por nossas mães e avós”, revela.
Ela ainda justifica que a fabricação artesanal demanda mais tempo de preparo. “Na capital, com todo o ritmo acelerado e as quantidades enormes de pedidos, fica difícil”, defende.
Por outro lado, desde 1995 existe uma Lei que proíbe o consumo de molhos em bisnagas pelo risco de infecções. Em um estudo realizado pelo pesquisador sanitarista F.F.A. Fattori (2005), 69,23% de amostras analisadas em lanchonetes e traillers de Presidente Prudente apresentavam coliformes fecais acima do permitido pelas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA.
A pesquisa alertava sobre os riscos do mal uso de bisnagas de molhos, que poderiam transmitir bactérias que causam intoxicação alimenta, entre elas a Salmonella.
Perigos
De acordo com a SATC Tecnologia, a Vigilância Sanitária orienta sobre os seguintes motivos para não se consumir molhos em bisnagas de plástico:
- Risco de contaminação por funcionários que não realizam higiene pessoal nem dos utensílios, além da contaminação pelas pessoas que frequentam o local e por moscas e insetos.
- Armazenamento incorreto e produto exposto a temperatura ambiente. Esse produto deve ser refrigerado após o uso. No verão os riscos de contaminação aumentam.
- Desconhecimento da procedência do produto. Não se sabe se o tubo contém outras substâncias além do condimento.
- Acúmulo de resíduos de tempero que servem como alimentos para bactérias.
- Desconhecimento da validade do produto.
Consequências
Os riscos variam desde um mal-estar até graves infecções intestinais. O local mais crítico é o bico do tubo, pois nele ficam impregnados resíduos que são a preferência das bactérias. O hábito do uso em bisnagas dificulta a disseminação das normas difundidas pela Vigilância Sanitária.
Fonte: Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC)
Apesar dos riscos, a aposentada Luzia Candido Pereira, 55, acredita que a “higiene é imprescindível em qualquer profissão e que sem uma fiscalização adequada não é possível ter um controle real”. Mesmo conhecendo os riscos, afirma que “o paladar das iguarias são ainda mais convincentes”, conclui.
Molhos a base de maionese, como o verde (com ervas finas), de alho ou azeitona são referências das cidades do Oeste Paulista. Para o fotógrafo José Roberto de Oliveira, 33, “a composição de molhos e diversidade de sabores atraem a preferência dos consumidores”, defende.
A microempresária, Emirele de Souza Oliveira, 30, sócia em uma lanchonete, afirma que algumas receitas são hereditárias e guardam o sabor por gerações. “No interior, em especial aqui em nossa região, os salgados e lanches em sua maioria, são feitos de forma 'artesanal', fato que preserva a identidade regional com os temperos ensinados por nossas mães e avós”, revela.
Ela ainda justifica que a fabricação artesanal demanda mais tempo de preparo. “Na capital, com todo o ritmo acelerado e as quantidades enormes de pedidos, fica difícil”, defende.
Por outro lado, desde 1995 existe uma Lei que proíbe o consumo de molhos em bisnagas pelo risco de infecções. Em um estudo realizado pelo pesquisador sanitarista F.F.A. Fattori (2005), 69,23% de amostras analisadas em lanchonetes e traillers de Presidente Prudente apresentavam coliformes fecais acima do permitido pelas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA.
A pesquisa alertava sobre os riscos do mal uso de bisnagas de molhos, que poderiam transmitir bactérias que causam intoxicação alimenta, entre elas a Salmonella.
Perigos
De acordo com a SATC Tecnologia, a Vigilância Sanitária orienta sobre os seguintes motivos para não se consumir molhos em bisnagas de plástico:
- Risco de contaminação por funcionários que não realizam higiene pessoal nem dos utensílios, além da contaminação pelas pessoas que frequentam o local e por moscas e insetos.
- Armazenamento incorreto e produto exposto a temperatura ambiente. Esse produto deve ser refrigerado após o uso. No verão os riscos de contaminação aumentam.
- Desconhecimento da procedência do produto. Não se sabe se o tubo contém outras substâncias além do condimento.
- Acúmulo de resíduos de tempero que servem como alimentos para bactérias.
- Desconhecimento da validade do produto.
Consequências
Os riscos variam desde um mal-estar até graves infecções intestinais. O local mais crítico é o bico do tubo, pois nele ficam impregnados resíduos que são a preferência das bactérias. O hábito do uso em bisnagas dificulta a disseminação das normas difundidas pela Vigilância Sanitária.
Fonte: Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC)
Apesar dos riscos, a aposentada Luzia Candido Pereira, 55, acredita que a “higiene é imprescindível em qualquer profissão e que sem uma fiscalização adequada não é possível ter um controle real”. Mesmo conhecendo os riscos, afirma que “o paladar das iguarias são ainda mais convincentes”, conclui.
Matéria produzida pela aluna Luciane Carvalho
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