Casa da Cultura oferece atividades variadas

População de Iepê pode realizar curso de pintura em tela, artes plásticas, informática, entre outras ações de entretenimento

A Casa da Cultura de Iepê oferece oficina de artes plásticas e técnica de óleo sobre tela.

De acordo com a chefe de Oficinas Culturais, Maria Aparecida Leão, o curso transmitirá, de forma simples e objetiva, técnicas de pintura com tinta óleo sobre tela. “Os temas utilizados neste aprendizado serão sobre paisagens, casario e a figura humana”, comenta.
Ainda segundo Maria Aparecida, o curso ocorre de 7 de junho a 7 de julho. As aulas são oferecidas às terças e quintas-feiras, das 13h30 às 16h30.
O curso é uma parceria entre Prefeitura e Oficina Cultural Regional Timochenco Wehbi, de Presidente Prudente. As aulas serão ministradas pela artista plástica Cleonice Seorin das Neves, que é pintora de tela há 25 anos e, desde 1999, dá aulas na área.

Inclusão Digital

Funciona na Casa da Cultura o programa de inclusão digital Acessa São Paulo, do governo do Estado. O programa oferece para a população acesso gratuito e livre à internet. “O Acessa contribui para o desenvolvimento social e cultural dos munícipes”, informa a chefe de oficinas culturais, Maria Aparecida Leão. Conforme ela, o Acessa São Paulo de Iepê possui quatro computadores. Os usuários podem navegar pela internet durante 30 minutos e podem retornar a utilizar o computador se não houver outras pessoas na espera. O programa atende diariamente cerca de 50 pessoas.
A dona de casa Josefa dos Santos Pereira começou a frequentar o programa há poucos dias. Conta que utiliza a internet para conversar com parentes e amigos através de sites de relacionamento. “Abri um e-mail para conversar com minhas primas”, fala.
A estudante Poliana Souza frequenta o Acessa São Paulo todos os dias. Além de utilizar sites de busca para fazer trabalhos da faculdade, entra em redes sociais para manter contatos com pessoas. “O programa é fundamental, pois quem não tem computador ou internet em casa, pode acessar gratuitamente aqui”, enfatiza.
A Casa da Cultura também oferece curso de informática. A idade mínima para participar é de 15 anos. O objetivo das aulas é fazer com que as pessoas dominem as ferramentas básicas da informática.

Artes Manuais

Outro curso oferecido é o de Quilling ou Filigrama, arte de enrolar papel para decoração de cartões, capas de caderno, porta retratos, painéis, convites em geral, entre outras aplicações. Participam do curso crianças, adolescentes e adultos.
De acordo com Maria Aparecida Leão, participam do curso cerca de 40 pessoas, que mostram criatividade através da arte. “O Quilling consiste, essencialmente, em cortar tiras de papel, enrolar e colar no objeto que achar interessante”, explica.
Ressalta ainda a boa aceitação do curso por parte da comunidade e o baixo custo a ser empregado com materiais. “Utilizamos papel color set, tesoura, régua, lápis e ponteira adaptada com agulha de costura, que é bem barato. Apesar do pequeno investimento, é uma alternativa de fonte de renda, além de ser uma terapia”, conta.
Para participar destes cursos e serviços procure a Casa da Cultura, localizada na rua Alagoas, 62. O telefone para contato é o 3264-1225.

Matéria produzida pelo aluno do 5º termo de Jornalismo, Ivo Capelotti

Cresce número de assaltos em agências bancárias de Prudente

Instituições Bancárias aumentam a vigilância para garantir mais segurança aos clientes

Não é de hoje que agências bancárias tem sido alvo de assaltantes. O assunto tem preocupado muito gerentes, seguranças e clientes, pois tem crescido o número de ocorrências.

Por esse motivo, alguns bancos tem centralizado os serviços à uma só agência após o horário do expediente. Outros tem aumentado o número de guardas/vigilantes nos postos, e o uso de câmeras se intensificou. De acordo com o vigilante, com 18 anos de profissão, Carlos Luis da Silva, o Carlinhos, debate sobre o assunto na entrevista abaixo.
Cris: Como é feita a segurança bancária nos dias de hoje?

Carlinhos: No meu local de trabalho, temos a Porta Giratória Detector de Metais (PGDM), onde já ali é feita uma abordagem sobre os clientes quando entram. Quando a porta detecta algum objeto de metal, pedimos para retornar, colocar o objeto no local indicado e adentrar novamente na agência. Aumentamos também o número de vigilantes, a pedido da Polícia Federal, ao invés de dois, agora são quatro, o que proporciona uma maior segurança aos nossos clientes.
Cris: Há diferenças entre uma agência e outra nas normas de segurança?
Carlinhos: Não, porque o curso de reciclagem realizados nas Academias de Segurança é o mesmo aplicado pra todos vigilantes, e os cursos também são fiscalizados pela Polícia Federal.
Cris: O que deve ser feito para melhorar a segurança dos bancos, e consequentemente, dos clientes?
Carlinhos: Além da porta giratória, temos o circuito interno de segurança, com o uso de câmeras. Mas, em dias de “pico” e em horários de maior movimento, deveria ter uma ronda policial nas agências bancárias, pois lá fora o cliente se encontra desprotegido.
Cris: Dentro do seu estabelecimento de trabalho, como é o nível de segurança?
Carlinhos: É eficiente, pois além de termos todos esses instrumentos que inibem a ação dos marginais, contamos com quatro vigilantes para proporcionar uma maior segurança interna aos clientes. O banco também possui vigilância 24 horas, pois temos uma Regional de Segurança específica pra nossa região. No caso do cliente se sentir ameaçado em casa, por meio de ligações telefônicas ou uso de internet, claro, relacionado ao banco, temos um 0800 para o cliente ligar e contar com o apoio e segurança do banco mesmo quando está fora dele.

A cliente Jandira L. G. de Oliveira, frequentadora de agências bancárias, que vai nos dizer, de acordo com o seu ponto de vista, como ela se sente, em relação à segurança nos bancos.

Cris: Que técnicas você usa para se precaver de assaltos?
Jandira: Ando atenta em relação a minha bolsa e outros pertences, sempre próximos ao corpo. Mantenho minha bolsa fechada e carrego somente o essencial.
Cris: Você acredita que os equipamentos de segurança são suficientes para evitar assaltos?

Jandira: Sim, até mesmo porque não tem ocorrência de assaltos na agência que eu mais utilizo.
Para finalizar, temos algumas dicas dos vigilantes, para garantir maior segurança aos clientes: “Não contar dinheiro na calçada e se perceber que é observado ou seguido, avise a segurança do banco”, afirmam eles.

Matéria produzida pela aluna do 5º termo, Crislaine Marçal

Evento cultural reúne estudantes de todo o estado

"Momento inesquecível ”, diz presidente do Grupo Educacional Uniesp, Fernando Costa

Estudantes bolsistas dos programas de inclusão ao ensino superior, Prouni, Fies e Bolsa Escola da Família, das faculdades do Grupo Educacional Uniesp de todo estado de São Paulo, participaram no dia 21 de abril, de um concerto realizado na Sala de São Paulo. Promovido pela própria instituição de ensino, a comemoração teve como objetivo homenagear do Grupo os alunos menos remunerados, que cursando faculdade por meio dos programas de bolsa, estaduais e federais.
Além da Sala São Paulo, os presentes assistiram a apresentação da Orquestra Filarmônica Bachiana, regida pelo maestro João Carlos Martins, com as participações do Coral dos Meninos de Paraisópolis e alguns membros da bateria da escola de samba atual campeã do carnaval paulista, a Vai-Vai. “Foi a primeira que assisti um concerto. Já tinha escutado, mas nunca presenciado. Acredito que esta é uma experiência única, não dá para descrever o que senti durante toda apresentação”, comenta a aluna de jornalismo da Uniesp de Presidente Prudente, Luci Castro.

Professores das 24 unidades da instituição de ensino superior do Grupo também foram convidados para a solenidade. Segundo a docente e coordenadora do curso de Comunicação Social da unidade de Presidente Prudente, Lílian Moreira Gualda, o evento correspondeu às expectativas. “Esta ação de propiciar aos alunos uma visita à sala São Paulo é única. Além disso, assistir a apresentação de uma orquestra magnífica que soube unir a música clássica, elementos contemporâneos (coral e bateria de escola de samba), coordenado por uma pessoa única – o Maestro João Carlos Martins – e ainda integrar os alunos de diversas faculdades do Grupo Educacional UNIESP, agregou experiências e conhecimentos que os alunos levarão para o resto da vida.”

Após as apresentações musicais, os universitários, docentes e demais convidados foram recepcionados num salão anexo à Sala São Paulo para um coquetel e apresentação de DJ. Os alunos aproveitaram a festa até a última música. “Foi muito bom a interação que tivemos com alunos de outros cursos e de outras cidades”, comenta a estudante Luisi Custódio.
Após o término das comemorações, todos os alunos retornaram para suas respectivas cidades.

Matéria produzida pela aluna do 5º termo de jornalismo Anna Cláudia Martins

Doença do Carrapato

Saiba como se previnir esse mal em animais de estimação

A doença do carrapato é uma infecção severa que atinge os cães. Conhecida cientificamente como Erliquia ou Babesia, sendo a mais comum a Erliquia canina, a incidência da doença tem aumentado significativamente no Brasil, principalmente em nossa região, pelo fato do clima ser propício para a proliferação dos carrapatos. A transmissão entre os animais se faz de um cão contaminado para um sadio por intermédio do carrapato que é o principal transmissor da doença.
Segundo o Médico Veterinário Dr. Kleber Domingues Ribas, muitos animais não apresentam sintomas no início da doença. Por isso é importante a visita periódica ao veterinário para acompanhamento e realização de exames de sangue. “A maioria das pessoas não percebem que seu cão está doente. Quando descobrem, a doença já pode estar em um estágio mais avançado e pode levar o cão a morte”, afirma o médico.
O tratamento depende da fase em que a doença for diagnosticada. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura, como qualquer doença. “Os sinais são: febre, perda de apetite e de peso, fraqueza muscular, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória e ainda inchaço nas patas”, conta Ribas.
Devido à inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada por meio do tratamento dos animais doentes e do controle do transmissor da doença (o carrapato). “Para o controle dos carrapatos a melhor prevenção é o cuidado com o ambiente. Podemos encontrar hoje no mercado produtos carrapaticidas de uso no ambiente e de uso tópico que são bastante eficazes”, alerta Dr. Kleber.

Matéria produzida pela aluna do 5º termo, Adriana de Paula

Parcialidades agridem ética jornalística

“Jornalismo justiceiro” fere direito democrático da livre expressão em nome da verdade

Para fugir do formato tradicional de jornalismo imparcial no Brasil, uma nova geração de profissionais pratica atualmente o “jornalismo justiceiro” que aponta, fiscaliza e cobra, através de denúncias e entrevistas, providências das autoridades competentes em cumprimento da Lei.
Esse tipo de atitude é reprovada por alguns dos representantes da categoria, como o repórter e crítico da UOL, Marcelo Stycer, em especial para a Folha. “O jornalista toma para si a tarefa de resolver com as próprias mãos os problemas que aponta”, argumenta.
O Código de Ética do jornalismo brasileiro, em vigor desde 1987, indica que a “postura do jornalista deve ser pautada no direito a informação, respeitando, contudo, o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão”.
Mesmo os profissionais de programas televisivos como CQC e Legendários, que supostamente buscam a verdade dos fatos por pressão às autoridades e por vezes esquecem as regras sociais da boa educação e do direito da liberdade de expressão, lembrado por Stycer, atendem os interesses particulares, seja por meio de “jabá”, matérias recomendadas ou plantadas para a promoção da emissora de modo que não fique mal com seus colaboradores.
A imparcialidade, como aprendido no meio acadêmico, é impossível ao ser humano, já que o mesmo é dotado de sentimentos e emoções e, por esse motivo, a subjetividade se esconde na objetividade das palavras. Fica questionada a ética do profissional de jornalismo, ainda que esse seja um “jornalista justiceiro”, mas preza-se a informação acima dos interesses dos envolvidos.

Artigo Produzido pela discente do 5º termo, Luciane Cândido Carvalho