Nível
básico deixou de ser um diferencial no mercado de trabalho
Falar inglês para se destacar no mercado de
trabalho sempre foi uma realidade vivida pelos brasileiros. Antigamente, ter o
nível básico intermediário era o suficiente para se destacar perante outro candidato.
Porém, essa realidade mudou e, cada vez mais, as empresas pedem fluência no
inglês, na parte escrita, e principalmente, na fala.
O
Brasil, atualmente, negocia internacionalmente em diversos setores. O profissional que procura melhores salários, e
oportunidades na cadeia hierárquica da empresa, precisa ter o conhecimento de outras
línguas. As empresas hoje, utilizam
cursos de capacitação e até mesmo palestras empreendedoras motivacionais em
inglês, além de material auditivo e de leitura também em língua estrangeira. A
empresa prefere o profissional capacitado para lidar com esse material do que
investir em mão de obra terceirizada, como tradutor ou intérprete.
Quando o candidato não atinge esse nível
lingüístico, pode vir a perder a oportunidade de ascender na área de atuação e
gerar uma frustração, ou até mesmo um desconforto profissional. Foi o que
aconteceu com a jornalista Sabrina, que mesmo com oito anos de estudo na
língua, viu a oportunidade de trabalhar como assessora de imprensa, em uma multinacional,
se esvair. “Me senti péssima. Sempre tive convicção de que para conseguir um bom
emprego é necessário ter inglês fluente e, ver esse sonho de um bom emprego ir
por água abaixo não é fácil. O
uso de uma língua tão conhecida nesse mundo globalizado é de grande valia para
obtenção da comunicação.”
Alguns empecilhos são encontrados para a não
qualificação no idioma. Tempo, formação de família, qualificação especifica,
são motivos para os profissionais deixaram o inglês para último plano. Para a
eficácia do aprendizado, é necessário demandar um tempo de estudos, normalmente,
mais de duas horas por semana. Milena Mignossi, professora de inglês e
psicopedagoga empresarial, acrescenta “O idioma não se aprende do dia pra
noite, principalmente, quando se inicia o curso já adulto. O contato tem que ser diário. Ouvir, falar, escrever.
Quando não feitos periodicamente, se tornam barreiras a serem ultrapassadas e
não passam do processo de aprendizagem.” Milena ainda ressalta a importância de
iniciar o curso o mais cedo possível, pois quando o indivíduo está na fase da
adolescência, as estruturas mentais estão em desenvolvimento, o que facilita bastante
o processo de aprendizagem. “Nessa idade o ser humano é embutido de elevada
curiosidade e os sentidos afloram mais facilmente, absorvendo maior quantidade
de vocabulário e estruturas”, aponta.
Como
começar
Se você se interessou, a região de Presidente Prudente,
conta com mais de 10 escolas especializadas em idiomas. “Inglês, hoje, não é
mais um diferencial, e sim uma obrigação. Ele o torna um cidadão do mundo”, conta a empresária, Cristina Mello.
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