No
dia 5 de março, quarta feira de cinzas, iniciou para a igreja católica o tempo
quaresmal. Para os fiéis, esse é o momento de recolhimento, silêncio para
lembrar os 40 dias em que Jesus passou no deserto.
Todos os anos pessoas de diversas partes do
mundo aderem ao que é proposto na Quaresma. Jejum, oração e caridade, são
práticas usadas para a conversão pessoal
e viver realmente os passos de Cristo. “É tempo
de focarmos no que nos é proposto pela Igreja: oração, jejum e caridade. A oração
como meio de nos levar para perto de Cristo, nos faz rezar por nossos irmãos. A
penitência como uma ponte para estar mais pertos de Deus, e renunciar algo de
nossa vida. O objetivo é encontrar com nossos irmãos por meio da caridade, cita
o estudante do Seminário Diocesano Nossa Senhora Mãe da Igreja, Gustavo Costa.
A
prática mais comum entre os católicos é o jejum, pois é considerável mais
acessível, uma vez que não exige tempo, mas é necessário rever o conceito de
penitência. É comum pessoas jejuarem abertamente, sem o uso do silêncio, como menciona
o coordenador da Comunidade de Aliança, Fabrício Souza. “Muitas vezes o jejum é
feito de forma errada, porque é preciso do silêncio. Esses são exercícios
interiores, que refletem no exterior, para que o cristão abdique de algo e,
exteriormente, não seja prisioneiro das atitudes.”
Além
dos passos seguidos por Jesus, a Quaresma é considerada um tempo de graça e de
espera para a Páscoa, que é quando, segundo a Igreja Católica, acontece a
ressurreição de Cristo. Por isso a importância do silêncio, e reconhecer os
pecados, para que após os 40 dias, a festa seja comemorada.
Matéria produzida pela aluna do 6º termo de Jornalismo, Marcela Pacheco, sob a supervisão da docente Flávia Arenales