Barracas tradicionais
esperam obter sucesso
Entre os dias 6 e 15 de Setembro
será realizada no recinto de exposições Jacob Tosello a 50ª Expo Prudente. Além
dos shows, parque de diversão e exposição de animais, o público também frequenta
a praça de alimentação. Mas, em meio ao clima de entretenimento que o evento
proporciona nestes dez dias de festa, pouco se comenta sobre quem trabalha para
fazer o evento acontecer e movimentar o comércio.
De acordo com os organizadores do
evento, para montar uma barraca no recinto o vendedor paga uma taxa que varia
de R$1.000 a R$10.000. Este valor é calculado pelo tamanho da barraca e que
tipo de produto vai se comercializar. Um vendedor de pipoca, por exemplo, paga
uma taxa de R$1.000,00.
Este ano, 38 barracas estarão no
recinto oferecendo churrasquinhos, maçã do amor, cocada, lanche, crepe, bebidas
e muito mais.
A dona de casa Alessandra Alves,
35, afirma que vai todos os anos na festa para ver as exposições artesanais,
animais e comprar o famoso “quebra-queixo” “Os shows quem curte é meu filho, eu
e meu esposo vamos para comer e prestigiar o evento”, ressalta.
A comerciante Hilda de Souza
Mendonça vende bebidas e mini-pizzas há três anos no evento.Afirma que quando
os portões do recinto são abertos ao público fatura até R$500,00 por noite “Nos
outros dias o lucro é menor, chego a ganhar de R$100 a R$200”, conta.
Completa que, como o fluxo de gente é muito
grande não dá para trabalhar sozinha, por isso tem dois funcionários.
A vendedora relata que só
trabalha neste tipo de negócio e que além da Expo, vende os produtos em outras
festas e eventos, dentro ou fora do recinto.
O estudante Douglas Fabrin, 24,
freqüenta anualmente a Expo e diz que mesmo fazendo o famoso “esquenta” antes
da festa com os amigos, gasta em
média R $100,00 com espetinhos, cerveja, caipirinha e parque
de diversão, fora o valor do convite do show.“Acho que os solteiros investem na
festa bem mais que os casados pelo fato de ir mais que um dia na Expo e por não
ter preocupação com contas de família”, diz Fabrin.
Ao contrário de Douglas, a Agente Comunitária de Saúde, Selma
Aparecida Andrade,45, tem dois filhos, um de dois anos e um de16. Afirma que
vai pelo menos um dia na festa para levar o mais novo, já que o mais velho sai
com os amigos. Ela, o marido e o filho gastam cerca de R$150,00 entre comida,
bebida, doces, parque e brinquedos, fora os R$50,00 que dá á parte para o filho
mais velho “Levar criança pequena nesses lugares é gasto na certa, tudo o que
vêem querem”, diz Selma.
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