Quando se fala
de gerações, a linha do tempo das idade agrupam as pessoas por meio de
expressões ou letras para defini-las. Estamos vivenciando a “Geração Z”, em que
os nascidos a partir da segunda metade dos anos 90 até os dias atuais são
considerados sucessores dos filhos da tecnologia, a “Geração Y”, uma referência
à forma de idealizar, criar e popularizar a internet no pós guerra.
A pequena
Allanna Candido Avelino, de apenas quatro anos, é um exemplo dessa geração.
Desde os dois anos, a garotinha conhece as senhas do computador, reconhece
sites de seu interesse, tem facilidade em assimilar as tarefas virtuais com até
certo grau de dificuldade inclusive para um adulto.
Para se
adequar aos avanços tecnológicos, a educação passou por diversas mudanças,
desde as mais simples, como a forma de se transmitir o saber, agora mais lúdica
e baseada em pesquisas científicas. A educadora Ana Lúcia Felício acredita que
podem ser positivas, inclusive, as mudanças também no comportamento dos grupos.
“Soltar pipa, jogar bola na rua ou campinhos são substituídos pelos laços
virtuais por meio do computador e é nosso dever como educadores explorar essas
novas possibilidades em favor da educação”, argumenta.
Apesar das
discussões entre os professores de ensino infantil e fundamental, o analista e
desenvolvimento de sistemas, André Luiz Jamarino Abekawa, avalia que os avanços
são fundamentais inclusive no campo das pesquisas. “Com o também desenvolvedor
de sistemas, Richard Fugisseque, criamos um site de jogos e percebemos que as
atividades estimulam o raciocínio, a lógica e a compreensão de crianças e
adolescentes”, comenta.
Abekawa lembra
que somente a partir de muito estudo foi possível adequar os jogos interativos
com a capacidade intelectual. “Nesse caso, acredito que a tecnologia virtual
pode, sim, ser uma grande aliada da educação, já que o raciocínio trabalha para
alcançar o objetivo proposto de forma lúdica”, conclui.
Matéria produzida pela aluna do 7º termo, Luciane Carvalho, na disciplina de Jornalismo Especializado